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Foto do escritorMárcio Fostino

JESUS O SENHOR DO TEMPO.

Atualizado: 24 de fev. de 2022

Eclesiastes 3:11- “Ele fez tudo apropriado a seu tempo. Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez”.

Na mitologia grega o titã Chronos tem o controle de todas as coisas, inclusive o tempo. Chronos casou-se com sua irmã Reia com quem teve seis filhos, sendo três do gênero masculino Hades, Posseidon e Zeus. Temendo perder seu poder Chronos engole os próprios filhos ao nascer, porém Reia escondeu Zeus e em seu lugar enrolou uma pedra, desta forma ele foi poupado de ter o mesmo destino de seus irmãos. Zeus quando cresce derrota Chronos e o faz vomitar seus irmãos. Zeus se torna o senhor do céu e controla o tempo, ele ama a humanidade que havia sido gerada na época de ouro, já Hades torna-se o deus do submundo e a ele são destinados todos os homens após a morte, aqueles que são bem-aventurados no mundo dos mortos encontram os Campos de Elísios, uma espécie de paraíso.

O mito muitas vezes é utilizado para explicar de forma fantasiosa alguns fatos, como aconteceu com a mitologia grega, onde cada evento parece único e determinante. Em sua busca pela eternidade o homem faz indagações sobre a vida pós-morte, esse desejo foi colocado no coração do homem por Deus, afim de que ele possa o busca-lo. Diante de um vazio existencial e em sua busca por respostas o homem encontra Deus por meio da fé. Por sua limitação de tempo e espaço o homem não consegue compreender tudo que Deus fez e, é através das experiências de um relacionamento que outros tiveram com Ele no passado que as crenças são construídas. Por estar amparada apenas por seus mitos a maioria dessas crenças se dissolvem perdendo sua relevância ao longo da história.

Diferentemente da mitologia grega em que muitas histórias contadas de forma fantasiosas tentam criar uma narrativa para dar sentido à existência e para o que acontece depois da morte, a experiência vivida por um homem chamado Abraão, descrita nas escrituras judaicas e cristã dão origem a história de um povo e toda a sua experiência de fé e a construção de suas crenças. Além da visão histórica contextualizada através da escrita, a Bíblia apresenta também muitas profecias inclusive as messiânicas. Isaías, o principal profeta messiânico anunciou a vinda de um Messias que restauraria a comunhão de Deus com o seu povo. Na visão que Deus concedeu a Isaías, o Messias haveria de padecer pelas transgressões de muitos, o seu sofrimento seria o preço pago para que houvesse a restauração. Segundo a narrativa dos Evangelhos o nascimento de Jesus representa o cumprimento das profecias da vinda do Messias. Os ensinamentos de Jesus incomodaram as autoridades romanas e judaicas, a ponto de ser preso, açoitado e morto injustamente. Apesar dos milagres de Jesus, muitos dos seus discípulos ainda não entendiam o seu ministério messiânico, a sua ressurreição fez com que eles tivessem a compreensão de quem realmente Ele era.

Os termos utilizados para a vida pós-morte nas escrituras hebraicas são “Sheol” ou “Mundo dos mortos”, sendo possível alcançar um estágio mais elevado “Seio do pai Abraão”. O Novo Testamento, parte da bíblia cristã, foi escrito na língua grega e usa a palavra “Hades”, o deus do submundo, para se referir à morada dos mortos. Hades em alguns contextos equivale ao termo Sheol, tendo o significado de sepultura, em outros, pode significar “Geena” o mesmo que lugar de tormento ou inferno. Jesus não é um mito, Ele foi até o Hades e voltou vencendo a morte, por isso Ele é o Senhor do tempo. Ele venceu o inferno e antes de subir aos céus nos fez uma promessa; que daria o paraíso para todo aquele que Nele crer. Deus nos ama tanto que enviou Jesus para que pudéssemos herdar a vida eterna.


Márcio Fostino


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