ROMANOS 5:1-5- “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado”.
O apóstolo Paulo escreveu aos romanos explicando o que representa a fé em Cristo. Suas palavras servem como referência para que haja o entendimento de que todo aquele que decide entregar a vida a Jesus encontra a redenção. No capítulo cinco ele salienta que somos justificados pela fé em Jesus Cristo e, com ela temos paz com Deus. É esta fé em Jesus que nos permite ter acesso a salvação de nossa alma. Os que estão firmados em Cristo vivem com a esperança de que um dia a glória de Deus se manifestará, porém, não está isento de passar por tribulações. Ter a paciência de suportar as tribulações permite que se tenha a experiência, que gera a esperança fazendo com que a fé alcance outro patamar. Este processo gera uma terra fértil onde o amor de Deus é derramado pelo Espírito Santo em nossos corações. Neste contexto é importante entender o conceito bíblico de “pecado” e de “pecados”. Pecado foi o ato de desobedecer a Deus cometido pelo primeiro homem, que como consequência gerou a morte, já pecados são as transgressões aos princípios que regem a vida e que atentam contra Deus, os homens e contra si mesmo. Através de Adão, o primeiro homem, o pecado entrou no mundo, com o pecado veio à morte, herdada por todos os homens. Se Adão foi desobediente, Jesus obedeceu a Deus e se ofereceu como sacrifício, para que pudéssemos alcançar a vida eterna.
O filme “A lista de Schindler” mostra a história de Oscar Schindler, um industrial alemão que salvou a vida de cerca de 1.100 judeus durante o período do governo nazista na Alemanha. A princípio ele se utiliza de sua influência para explorar a mão de obra judia em sua fábrica de panelas. Sem demonstrar empatia Schindler vive uma vida de luxúria bancada com o dinheiro conquistado de forma imoral, porém, os anos vão se passando e ele se sensibiliza com o sofrimento dos judeus. Uma das cenas mais comoventes é quando Oscar Schindler pega uma mangueira e começa a molhar os vagões de um trem que estava indo para um campo de concentração. O trem estava lotado de judeus, o calor era forte, eles sentiam muita sede e medo. Amon Göth, oficial responsável pelo campo de concentração, que estava assistindo a tudo, virou-se para Schindler e disse que ele era mal, pois, estava dando esperança para os prisioneiros e, eles não tinham esperança, já que o destino que os aguardava era a morte.
A vida é como um trem cujo único destino certo é a morte. Muitas vezes passamos por tribulações, tudo fica fora dos trilhos, perdemos a paciência e deixamos de perseverar. Vivemos dias maus onde o amor de muitos parece ter se esfriado, a desesperança enfraquece a nossa fé. A fé em Jesus Cristo nos traz a esperança de que depois da última estação que se chama morte, ainda podemos encontrar a vida eterna. Por mais que existam problemas na viagem desta vida, ainda que tenhamos fome e sede de justiça, o amor de Deus nos libertou do preço do pecado e o sangue de Jesus nos comprou um lugar no paraíso. Aquele que pela fé n’Ele é aceito por Deus tem seu nome escrito no livro da vida.
Márcio J. Fostino.
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