GÊNESIS 1:26-27 – “ E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”
A deidade (divindade) de Deus se revela por intermédio de seus atributos, que se dividem em comunicáveis e não comunicáveis. Os atributos não comunicáveis de Deus são asseidade, eternidade, unidade, imutabilidade, infinitude, onipresença, onipotência, onisciência e soberania. Nestes atributos podemos ver que Deus: Existe em si mesmo; sempre existiu; todos os atributos estão o tempo todo Nele mesmo; Ele não muda jamais; sempre existirá; está presente em todos os lugares ao mesmo tempo; possui todo poder; conhece todas as coisas; controla todas as coisas. Já os atributos comunicáveis de Deus foram transmitidos na criação e podem se manifestar através do ser humano. Eles se expressam no amor, bondade, misericórdia, na sabedoria, na justiça, na santidade, na veracidade, na liberdade e na paz.
Em todo e, a todo tempo Deus se utiliza de sua natureza construindo, reconstruindo e preservando sua criação, tudo em harmonia e com propósito. O pecado desde o inicio fez com que o homem se afastasse Dele e de sua essência. O caminho trilhado por uma aliança feita entre Deus e um homem, possibilitou de maneira concreta, que, em certo dia, todos seus atributos fossem revelados, isso aconteceu por intermédio de Jesus, o Cristo. Jesus se apresentou como o “Filho de Deus”, e disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai se não for por mim” (Jo 14:6). Ninguém mostrou mais os atributos de Deus do que Jesus, que, usando de misericórdia, Ele operou milagres curando os doentes, saciando a fome de multidões multiplicando pães e peixes. Jesus ensinou a seus discípulos que eles deveriam amar uns aos outros, e, antes de deixar este mandamento, Ele os amou primeiro e, entregou sua própria vida em sinal de amor. Certa vez Felipe, um de seus discípulos disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, Ele respondeu: Estou há tanto tempo convosco, e não tendes me conhecido, Felipe? Quem vê a mim vê o Pai...” (Jo 14:8:10). As atitudes e os ensinamentos de Jesus revelaram muito sobre a natureza de Deus
Os atributos de Deus se revelam através de nossas vidas quando usamos de bondade, justiça, amor e misericórdia para com alguém. Definitivamente não é fácil exercer tais conceitos em nossos relacionamentos, porém, temos como exemplo o próprio Jesus, que apesar de ter sido acusado, preso e condenado, mesmo sendo inocente, pediu para que seu “Pai” perdoasse seus algozes. Usar de cordialidade e tratar bem qualquer pessoa deveria ser uma regra sem exceção, mas a realidade do mundo em que vivemos é muito mais complexa. Não podemos construir nossa visão de vida baseado no mal que é praticado todos os dias, mas no que podemos fazer de bom para o próximo, assim como Cristo nos ensinou. Clamamos por justiça em todo momento, contudo, muitas vezes não a praticamos para com os outros, julgamos as pessoas sem usar de misericórdia ou amor, queremos que as pessoas usem de uma medida justa para conosco, entretanto, não usamos da mesma medida. Certa vez Jesus disse “Não julgueis, para não que sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós” (Mt 7:1:2). Em nossa natureza frágil e pecaminosa nem sempre seremos capazes de praticar os atributos que Deus nos concedeu na criação, contudo, poderemos exercê-los com naturalidade se Cristo estiver em nós.
Márcio Fostino.
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